quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Plano Divino


Recentemente terminei de ler o livro O Plano Divino Através dos Séculos, uma obra realmente fascinante, escrita por N. Lawrence Olson.
Não pude deixar de copiar alguns textos, e decidi dividir com vocês! Alguns tópicos acima dos textos foram criados por mim para um melhor entendimento na sua leitura.




O Plano Divino Através dos Séculos, por N. Lawrence Olson

Editora CPAD – 25ª edição – Rio de Janeiro 2002.


O Anjo do Senhor

No Antigo Testamento há frenquentes referências a um ser chamado “o anjo do Senhor”, o “anjo de sua presença”, etc., que apareceu a Abraão, a Manoá, a Gideão e a outros, que foi adorado como Deus(Gn16.7-14; 22.11-18; 31.11,13; Êx 3.2-5; 14.19; Jz 13.2-25). Esse personagem era o Senhor Jesus Cristo, que apareceu temporariamente em forma pré-encarnada e corpórea, a fim de trazer a palavra do Senhor a vários indivíduos.


Igreja Católica

Foi isso mesmo que aconteceu nos séculos posteriores, quando a igreja tornou-se o que vemos hoje na Igreja Católica Romana, cheia de invencionices como a mariolatria, a adoração aos santos, o celibato, a infalibilidade papal, celebração de missa, salvação pelas boas obras, etc.


A Lei

A lei era o caminho da vida e não o caminho para a vida.

Deus disse: Já estou farto dos holocaustos de carneiro... o incenso é para mim abominação, e também as festas da Lua Nova, os sábados e as convocações das congregações...”(Is1.11-15; Sl 10.6; Os 6.6; Mt 23.23)

A Lei e os Profetas duraram até João Batista(Mt 11.12,13)


A Grande Tribulação

Muitos não crerão e nem buscarão a Deus, mesmo durante o tempo das pragas que assolarão a terra durante a Grande Tribulação(Ap 9.20,21)




A Igreja Católica e Seus Argumentos


O argumento da Igreja Católica Romana de que a Igreja foi fundada sobre o apóstolo Pedro, e que os papas são os seus sucessores, carece de qualquer prova bíblica. O nome “Pedro” deriva da palavra grega “petros”, que, segundo a distinção observada no grego clássico, significa “um fragmento de pedra”, que se pode colocar na mão. A palavra “pedra”, que Jesus usou nesta passagem em apreço(Mateus 16.18), deriva de outra palavra grega, “petra”, que significa uma rocha ou penhasco. É esta a “rocha” sobre a qual Jesus fundamenta sua Igreja e não a “pedra pequena”, que seria o apóstolo.

O nome Pedro(petros) claramente se distingue da confissão de Pedro – “Tu és Cristo, o Filho do Deus vivo.”(v.16). Sobre essa confissão, qual artigo fundamental da fé(Jo 3.18;20.31), ou então sobre o próprio Cristo, o Rochedo, seria estabelecida a Igreja(At 4.11,12; 1Pe 2.3-8; 1 Co 3.11; Ef 2.20-22). Se Pedro fosse o alicerce da Igreja, certamente o mistério da mesma e as suas principais doutrinas teriam sido reveladas a ele e não a Paulo, que se converteu posteriormente(Ef 3.9,10). Nem tampouco teria Paulo a coragem de chamar-lhe a atenção justamente sobre a questão da composição da Igreja(Gl 2.11).




Os Ardis de Satanás


Imbuído de inveja, Satanás conseguiu dominar nossos primeiros pais, e com eles toda a raça humana. Somente pela regeneração poderá o homem livrar-se do poder de Satanás. E mesmo depois de converter, a pessoa ainda passará por muitas tentações que têm por objetivo fazê-la cair novamente. Parece que quanto mais o crente se esforça para fazer a vontade de Deus, mais severos ficam os ataques do inimigo. Satanás não somente ataca o indivíduo, como também a coletividade, inspirando a maior parte das religiões do mundo justamente para enganar os homens. Jesus, quando veio ao mundo, não veio como inventor de religiões, mas sim para dar a sua vida, a fim de nos prover a vida eterna! Glória a Deus!

a. A diversão(2 Co 4.4; 1 Tm 3.7). Satanás sempre procura ocupar os pensamentos dos homens com as coisas temporais, com os prazeres da carne que passam logo, para evitar que pensem em Deus, na eternidade e nas coisas espirituais. Ele nega o caminho da redenção pelo sangue e substitui essa verdade por atraentes teorias falsas.

b. Ilusão(Gn 3.4; Ez 13.22; 2 Ts 2.9-11). Satanás faz o homem pensar que poderá estabelecer a sua própria justiça através de boas obras e rituais religiosos.

c. Vacilação(Mt 6.24; 2 Co 6.14,15; 7.1). Muitas pessoas, pelo ardil satânico, julgam que podem andar com Deus e com o mundo ao mesmo tempo. A Bíblia afirma que isso é impossível. O homem terá de escolher: ou Deus ou o mundo.

d. Ceticismo(Rm 14.23). Por suas sutis insinuações, Satanás semeia dúvidas nos corações. Sua maliciosa interrogação no Jardim do Éden: “É assim que Deus disse?”, serviu para envenenar o clima espiritual do mundo desde então. (Gn 3.1-6).

e. Trevas(Is 50.10; Rm 1.21; 2 Co 4;4). O “príncipe das trevas” não somente subjuga os ímpios em trevas, como também procura ofuscar a experiência do próprio crente. Mesmo os mais ilustres homens de Deus têm passado por esses repetidos ataques do maligno.

f. Desânimo(Hb 6.1; 9.14). Às vezes é pelo desânimo que o inimigo procura vencer o crente. Mesmo a fraqueza ou enfermidade física pode enfraquecer um servo de Deus, se não estiver bem firmado sobre a Rocha(At 10.38; Lc 13.16). Não raras vezes Satanás se utiliza de acusações falsas para provocar desânimo.

g. Procrastinação (At 24.25; 26.28; Êx 8.25-28; 10.24,25). Este ardil é um dos mais perigosos para qualquer pessoa, sendo responsável pela destruição no inferno de milhões de incautos, que alimentavam o desejo de, algum dia, aceitar a Jesus como seu Salvador. Mas a morte os surpreendeu, privando-lhes da oportunidade, e jamais serão salvos. É um triste fato!

h. Transigência com o mal. O Diabo procura de toda maneira levar o crente a trangredir e tolerar o mal. Uma parte desta trama satânica é o movimento ecumênico, que visa unir todas as religiões, sob uma só bandeira.


Como o crente poderá defender-se contra Satanás

a. Revestir-se da armadura de Deus(Ef. 6.10-18)

b. Perceber as maquinações e esperteza dele(2 Co 2.11)

c. Não dar lugar a Satanás(Ef 4.27; note o contexto, verso 26, a referência à ira)

d. Resistir-lhe(Tg 4.7)

e. Ser sóbrio e vigilante(1 Pe 5.8)

f. Vencê-lo(Ap 12.11) pela: 1 – Palavra(1 Jo 2.4), a espada do Espírito(Hb 4.12); 2 – pelo Sangue, e pela palavra do testemunho(Cl 2.14,15); e 3 – Em Cristo (Ef 1.19-22; 2.6; 1 Jo 5.8; Cl 1.13; Jo 10.28,29). A vitória de Jesus sobre Satanás é nossa também, mas é imprescindível que permaneçamos nEle e que o poder do Espírito Santo opere em nós.





Espiritismo - A Bíblia desmente esta heresia



O povo de Israel foi proibido por Deus, sobre pena de morte, de ter qualquer comunicação com espíritos familiares, como os cananeus e outros povos pagãos costumavam fazer (Lv 20.6,27; Dt 18.10,11; Is 8.19). No moderno espiritismo eles personificam os mortos. Os médiuns são pessoas endemoninhadas, como era a moça pitonista que Paulo libertou em Filipos (At 16. 16-18). Era possessa de um espírito adivinhador.

O rei Saul, quando desesperado por não ter conseguido nenhuma comunicação com Deus por sonhos ou visões, nem pelo Urim e Tumim e nem pelos profetas (Samuel morrera cerca de dois anos antes), procurou de noite a feiticeira de Endor. Antes ele mesmo ocupou uma tal pessoa, fato que denuncia o quanto estava desviado dos caminhos do Senhor. (1 Sm 28.6-25). A mulher, pelo poder dos demônios, enganou Saul fazendo-o pensar que realmente havia tido comunicação com o falecido profeta Samuel. Tudo não passou de uma personificação que só serviu para a condenação do rei angustiado. Apresentamos a seguir nove razões por que NÃO foi Samuel que subiu.

1) Uma vez que Deus, antes disso, recusou comunicar-se com Saul pelos meios normais(sonhos, visões, Urim e Tumim, e profetas) e havia retirado o seu Espírito dele(1 Sm 28.6,15,16; 16.13-23; 1 Cr 10.13,14), certamente não iria comunicar com esse rei por meios condenados, isto é, por um espírito enganador, fingindo ser Samuel.

2) Saul propositadamente procurou a feiticeira, portadora de um espírito familiar, sabendo que a prática da feitiçaria era proibida por Deus(v.7).

3) A Bíblia declara que tais pretensas comunicações com os mortos, podem ser, na realidade, casos dos demônios personificando os mortos(vv. 7-19; Dt 18.11; 1 Cr 10.13,14; Is 8.19).

4) Tais comunicações são proibidas em dezenas de passagens(Lc 12.29). Por conseguinte, Deus não permitiria a Saul tentar tal comunicação.

5) A aparição de Samuel perante a feiticeira foi simplesmente o caso de um espírito familiar personificando e fingindo ser Samuel. Quem falava não era Samuel, mas sim o espírito que conhecia tanto a Saul como a Samuel, e as relações anteriores entre ambos. Esse espírito era capaz de fazer predições(Dt 13.1-3). Isaias avisou-nos que a pessoa que procura comunicar-se com os mortos é enganada por espíritos familiares(Is 8.19).

6) O espírito praticamente se denunciou quando disse que Saul e seus filhos estariam com ele no dia seguinte. De fato, Saul, ao morrer, foi para o lugar de sofrimento no Sheól ou Hades. Samuel estava no Sheol, ma no lado do conforto, junto com Abraão.

7) Não há nenhum caso registrado na Bíblia em que Deus tenha interceptado uma comunicação entre os demônios e os homens. Saul inquiriu através de um demônio, e por um demônio foi respondido. Deus sempre comunica suas mensagens pelo Espírito Santo, mesmo que utiliza várias maneiras de fazê-lo.

8) Está declarado em 1 Crônicas 10.13,14 que Saul morreu por causa dos seus pecados anteriores, bem como por esse pecado contra a Palavra do Senhor, de consultar a feiticeira e os espíritos familiares, coisa proibida por Deus. Assim somos obrigados a concluir que foi desse espírito, e não de Samuel, que Saul obteve as informações.

9) Jesus ensinou que é impossível aos mortos se comunicarem com os vivos aqui na terra. Todos as demais passagens bíblicas confirmam esse ensino. Havia um abismo intrasponível entre as duas partes do Hades, de forma que Lázaro não podia ir para o outro lado onde estava o rico(Lc 16.26-31). O único caso duma pessoa saindo do seu lugar após a morte e antes da ressurreição é o caso de Moisés, a quem Deus trouxe por uma razão legítima ao Monte da Transfiguração(Mt 17.1-8). Neste caso, contudo, trata-se de uma ato de Deus, e não dum feiticeiro. Moisés e Elias vieram à terra a fim de conferenciarem com Jesus a respeito de sua morte na cruz, na qualidade de representantes do Antigo Testamento, a “Lei e os Profetas”. Portanto, não existe nenhuma base nesse acontecimento para falsas suposições espíritas.

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