quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Documentos Históricos que citam Jesus Cristo



Oi Amados do Senhor, sinto informar-lhes que na caminhada cristã apareceram muitos dizendo que o Jesus existiu, mas o Jesus milagroso não. Disponibilizo abaixo alguns trechos de documentos históricos que citam Jesus, alguns torcem o nariz dizendo que como a Bíblia estes documentos foram alterados ao longo dos tempos. É uma pena, mas como diz o ditado: Eles não veem Deus por um simples motivo, não querem.


Flávio Josefo

Contemporâneo de Cristo viveu até 98 d.C. É considerado um dos melhores historiadores antigo. Suas obras sobre o povo judeu é uma preciosidade histórica da vida helênica no primeiro século . em "Antiguidades dos Judeus" Livro 18, Capítulo 2, seção 3: "Agora havia sobre este tempo Jesus, um homem sábio, se for legal chamá-lo um homem; porque ele era um feitor de trabalhos maravilhosos, professor de tais homens que recebem a verdade com prazer. Ele atraiu para si ambos, muitos judeus e muitos Gentios. Ele era o Cristo. E quando Pilatos, à sugestão dos principais homens entre nós, o tinha condenado à cruz, esses que o amaram primeiramente não o abandonaram; pois ele lhes apareceu vivo novamente no terceiro dia, como os profetas divinos tinham predito estas e dez mil outras coisas maravilhosas relativas a ele. E a tribo de cristãos, assim denominada por ele, não está extinta neste dia. Afirmam que Jesus apareceu a eles três dias após a sua crucificação e que está vivo. Talvez ele fosse o Messias previsto pelos maravilhosos prognósticos dos profetas"

O texto acima é uma versão árabe, e talvez é a que mais chegue perto do original. Muitos colocam em dúvida este texto dizendo ser interpolação de um escritor cristão. Alegam que Josefo, na qualidade de judeu, nunca iria se reportar a Jesus desta maneira. Mas parece que não há motivos fortes para isso. A verdade é que cada vez mais eruditos hoje em dia estão inclinados a aceitar esta versão do texto como fidedigno, embora admitam pequenas interpolações em algumas partes como a referência sobre a ressurreição, e a declaração do messianismo.


Talmude

A Encyclopaedia Britannica mencionando os talmudes judaicos como fontes históricas sobre Jesus, finaliza o assunto da seguinte maneira: "A tradição judaica recolhe também notícias acerca de Jesus. Assim, no Talmude de Jerusalém e no da Babilônia incluem-se dados que, evidentemente, contradizem a visão cristã, mas que confirmam a existência histórica de Jesus de Nazaré."

A "contradição" mencionada pela enciclopédia é o fato dos judeus acusarem Jesus de magia.
"Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu [...] ia ser apedrejado por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo se desviar [...] e eles o penduraram na véspera da Páscoa." (Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a)

Estes relatos da crucificação estão de pleno acordo com os evangelhos (cf. Lucas 22,1; João 19,31).



Plínio, O Jovem

No século II, quando o cristianismo começou a atravessar as fronteiras do Império, os cristãos começaram a chamar mais a atenção dos pagãos. A difusão do cristianismo foi tão profusa que chegou a ser tema de uma correspondência política entre Plínio, o Jovem, procônsul na Ásia Menor, em 111 d.C. e Trajano. A carta dirigida ao imperador Trajano trata das torturas que os cristãos são submetidos pelos pretensos crimes. Entre eles está o seguinte: "...[os cristãos] têm como hábito reunir-se em uma dia fixo, antes do nascer do sol, e dirigir palavras a Cristo como se este fosse um deus; eles mesmos fazem um juramento, de não cometer qualquer crime, nem cometer roubo ou saque, ou adultério, nem quebrar sua palavra, e nem negar um depósito quando exigido. Após fazerem isto, despedem-se e se encontram novamente para a refeição..." (Plínio, Epístola 97).

É interessante ressaltar alguns detalhes nesta carta. Plínio relata fatos históricos importantíssimos tais como a igreja em expansão, e a adoração ao seu fundador - Cristo - "como se fosse um deus" (Christo quase deo).
Nota-se que ele não procura negar a existência histórica de Jesus.


Cornélio Tácito

Um dos mais famosos historiadores romanos (55-117). Acredita-se que tenha nascido na França ou Gália numa família aristocrática provinciana. Ele se tornou senador, um cônsul, e eventualmente o governador da Ásia em 112 A.D., genro de Júlio Agrícola que foi governador da Grã-Bretanha, escreveu o seguinte sobre Cristo: O fundador da seita foi Crestus, executado no tempo de Tibério pelo procurador Pôncio Pilatos. Essa superstição perniciosa, controlada por certo tempo, brotou novamente, não apenas em toda a Judéia... mas também em toda a cidade de Roma..." (Tácito, "Anais" XV,44).


Talo

Historiador samaritano (52 d.C), é um dos primeiros escritores gentios a mencionar Cristo indiretamente. Tentando dar uma explicação natural para as trevas que ocorreram na crucificação de Jesus, diz: "O mundo inteiro foi atingido por uma profunda treva; as pedras foram rasgadas por um terremoto, muitos lugares na Judéia e outros distritos foram afetados. Esta escuridão Talos, no terceiro livro de sua História, chama, como me parece sem razão, um eclipse do Sol."


Mara Bar-Serapião

Um sírio escrevendo ao seu filho Serapião (em 73 d.C ) sobre a busca da sabedoria, menciona a Cristo como sábio, embora não o mencione pelo nome, mas apenas como "rei dos judeus". Diz ele: "Que vantagem têm os judeus executando seu sábio rei?...O rei sábio não morreu; ele vive nos ensinos que deu."


Tertuliano

Jurista e teólogo em sua defesa do Cristianismo menciona uma correspondência entre Tibério e Pôncio Pilatos sobre Jesus (Apologia,2).


Justino

O Mártir, filósofo cristão ao escrever ao imperador Antonino Pio desafia o imperador a consultar os arquivos imperiais deixados por Pilatos sobre a morte de Jesus Cristo (Apologia 1.48).


Celso

Filósofo neoplatônico e inimigo ferrenho do cristianismo também menciona Cristo em seus escritos.


Christus

Anais 15.44.2-8 : "Nero fixou a culpa e infligiu as torturas mais primorosas em uma classe odiada para as suas abominações, chamados pela plebe de cristãos. Cristo, de quem o nome teve sua origem, sofreu a máxima penalidade durante o reinado de Tibério às mãos de um de nossos procuradores, Pôncio Pilatos, e uma superstição mais danosa, assim conferidas para o momento, novamente falida não só na Judéia, a primeira fonte do mal, mas até mesmo em Roma..."


Pontius Pilate


(Pôncio Pilatos) para escrevera uma carta para Tiberius Caesar (Tibério César)
na qual que descreve a aparência física de Jesus. As cópias estão na Biblioteca Congressional em Washington, D.C. É bem provável que tenha sido escrita nos dias que antecederam a crucificação.

Para Tibério César: “Um jovem homem apareceu na Galiléia que prega com humilde unção, uma nova lei no nome do Deus que o teria enviado. No princípio estava temendo que seu desígnio fosse incitar as pessoas contra os romanos, mas meus temores foram logo dispersados. Jesus de Nazaré falava mais como um amigo dos romanos do que dos judeus. Um dia observava no meio de um grupo um homem jovem que estava encostado numa árvore, para onde calmamente se dirigia a multidão. Me falaram que era Jesus. Este eu pude facilmente ter identificado tão grande era a diferença entre ele e os que estavam lhe escutando. Os seus cabelos e barba de cor dourada davam a sua aparência um aspecto celestial. Ele aparentava aproximadamente 30 anos de idade. Nunca havia visto um semblante mais doce ou mais sereno. Que contraste entre ele e seus portadores com as barbas pretas e cútis morenas! Pouco disposto a lhe interromper com a minha presença, continuei meu passeio mas fiz sinal ao meu secretário para se juntar ao grupo e escutar. Depois, meu secretário informou nunca ter visto nos trabalhos de todos os filósofos qualquer coisa comparada aos ensinos de Jesus. Ele me contou que Jesus não era nem sedicioso nem rebelde, assim nós lhe estendemos a nossa proteção. Ele era livre para agir, falar, ajuntar e enviar as pessoas. Esta liberdade ilimitada irritou os judeus, não o pobre mas o rico e poderoso.
Depois, escrevi a Jesus lhe pedindo uma entrevista no Praetorium. Ele veio. Quando o Nazareno apareceu eu estava em meu passeio matutino e ao deparar com ele meus pés pareciam estar presos por uma mão de ferro no pavimento de mármore e tremi em cada membro como um réu culpado, entretanto ele estava tranqüilo. Durante algum tempo permaneci admirando este homem extraordinário. Não havia nada nele que fosse rejeitável, nem no seu caráter, contudo eu sentia temor na sua presença. Eu lhe falei que havia uma simplicidade magnética sobre si e que a sua personalidade o elevava bem acima dos filósofos e professores dos seus dias.
Agora, ó nobre soberano, estes são os fatos relativos a Jesus de Nazaré e eu levei tempo para lhe escrever em detalhes estes assuntos. Eu digo que tal homem que podia converter água em vinho, transformar morte em vida, doença em saúde; tranqüilizar os mares tempestuosos, não é culpado de qualquer ofensa criminal e como outros têm dito, nós temos que concordar - verdadeiramente este é o filho de Deus.
Seu criado mais obediente,
Pôncio Pilatos”


Estes breves trechos mostram que os anais da história preservou através de documentos de pessoas não cristãs, a história de um homem que viveu no I século, identificado com o Jesus bíblico. A primeira vista, talvez pareça pouca a quantidade de informações que temos sobre Jesus, mas se confrontarmos Jesus Cristo com as inúmeras figuras indefinidas da história antiga, é surpreendente a quantidade de informações que ainda temos sobre Ele. Se porventura fossemos reconstituir a vida de Jesus a partir destes pequenos relatos, teríamos o suficiente para saber quem foi Jesus. Ora, eles nos dão a informação básica sobre ele: um homem que viveu no I século, chamado Cristo, Filho de uma mulher judia, operador de milagres que reuniu em torno de si vários seguidores que o adoravam como Deus. Este homem foi crucificado sob o governo de Pôncio Pilatos. É claro que muitas partes dentro dessas passagens como, por exemplo, em Josefo e Tibério, são até admissíveis de interpolações. Mas o caráter anticristão de seus autores é uma prova incontestável de sua veracidade. Plínio, Tibério e muito menos Luciano de Samosata não poderiam jamais ser acusados de falsidade. Portanto, negar a confiabilidade de todas essas fontes que citam Jesus na base de algumas insignificantes interpolações seria menosprezar de resto toda a história antiga.
Flavio Josefo (93 d.C.) cita Herodes, Pilatos e João Batista. Justo (contemporâneo de Jesus), Filon de Alexandria (contemporâneo de Jesus) e um grande erudito. A Epístola de Publius Lentullus (Públio Lêntulo) ao Senado.



Publius Lentullus


Ou Públio Lêntulo governou a Judéia antes de Pôncio Pilatos e era costume dos governadores romanos relatar ao Senado e ao povo coisas que ocorriam em suas respectivas províncias no tempo do imperador escreveu a seguinte epístola ao Senado relativo ao Nazareno chamado Yeshua (Jesus), no princípio das pregações (manuscrito da biblioteca de Lord Kelly): "Apareceu nestes nossos dias um homem, da nação Judia, de grande virtude, chamado Yeshua, que ainda vive entre nós, que pelos Gentios é aceito como um profeta de verdade, mas os seus próprios discípulos chamam-lhe o Filho de Deus - Ele ressuscita o morto e cura toda a sorte de doenças. Um homem de estatura um pouco alta, e gracioso, com semblante muito reverente, e os que o vêem podem amá-lo e temê-lo; seu cabelo é castanho, cheio, liso até as orelhas, ondulado até os ombros onde é mais claro. No meio da cabeça os cabelos são divididos, conforme o costume dos Nazarenos. A testa é lisa e delicada; a face sem manchas ou rugas, e avermelhada; o nariz e a boca não podem ser repreendidos; a barba é espessa, da cor dos cabelos, não muito longa, mas bifurcada; a aparência é inocente e madura; seus olhos são acinzentados, claros, e espertos - reprovando a hipocrisia, ele é terrível; admoestando, é cortês e justo; conversando é agradável, com seriedade. Não se pode lembrar de alguém tê-lo visto rir, mas muitos o viram lamentar. A proporção do corpo é mais que excelente; suas mãos e braços são delicados ao ver. Falando, é muito temperado, modesto, e sábio. Um homem, pela sua beleza singular, ultrapassa os filhos dos homens".

Naquele dia, Públio Lentulus ocupou-se tão somente de encher numerosos rolos de pergaminho, para mandar ao companheiro de luta notícias minuciosas de todas as ocorrências. Entre elas estava a boa-nova do restabelecimento da filhinha, atribuído ao clima adorável da Galiléia. Mas, como possuía naquele valoroso descendente dos Severus uma alma de irmão dedicado e fiel, a cujo coração jamais deixara de confiar as mais recônditas emoções do seu espírito, escreveu-lhe longa carta, em suplemento, com vistas ao Senado Romano, sobre a personalidade de Jesus Cristo, encarando-a serenamente, sob o estrito ponto de vista humano, sem nenhum arrebatamento sentimental. página 37
''... O pretor Sálvio, funcionários de destaque, militares graduados e alguns poucos romanos civis, de nomeada, que passavam eventualmente pela cidade, ali se aglomeravam, convocados pelo governador, que se dirigiu a Públio Lentulus, nestes termos:
- Senador, não sei se tivestes ensejo de conhecer, na Galiléia, um homem extraordinário que o povo se habituou a chamar Jesus Nazareno. Esse homem foi agora preso, em virtude da condenação dos membros do Sinédrio, e a massa popular que o havia recebido, nesta cidade, com palmas e flores, pede agora, nesta praça, o seu imediato julgamento por parte das autoridades provinciais, em confirmação da sentença proferida pelos sacerdotes de Jerusalém.
Eu, francamente, não lhe vejo culpa alguma, senão a de ardente visionário de coisas que não posso ou não sei compreender, surpreendendo-me amargamente o seu penoso estado de pobreza. ... Resolvi, portanto, agir em consciência, aqui reunindo todos os patrícios e romanos notáveis de Jerusalém, para examinarmos o assunto, de modo que o meu ato não prejudique os interesses do Império, nem colida com o meu ideal de justiça.
Que dizeis, pois, dos meus escrúpulos, na qualidade de representante direto do Senado e do Imperador, entre nós, neste momento?
-Vossa atitude - obtemperou o senador, compenetrado de suas responsabilidades - revela o máximo critério nas questões administrativas.
E, recordando, no íntimo, os bens que havia recebido do profeta com a cura da filhinha, embora as dúvidas levantadas por seu orgulho e vaidade, continuou:
- Conheci de perto o profeta de Nazaré, em Cafarnaum, onde ninguém o tinha na conta de conspirador ou revolucionário. Suas ações, ali, eram as de um homem superior, caridoso e justo, e jamais tive conhecimento de que sua palavra se erguesse contra qualquer instituto social ou político, do Império. Certamente, alguém o toma aqui como pretendendo a autoridade política da Judéia, cevando-se no seu nome as ambições e o despeito dos sacerdotes do templo. Mas, já que guardais no coração os melhores escrúpulos, porque não enviais o prisioneiro ao julgamento de Ântipas, a quem, com mais propriedade, deve interessar a solução de semelhante assunto? Representando, nestes dias, o governo da Galiléia aqui em Jerusalém, acho que ninguém, melhor que Herodes, pode resolver em sã consciência um caso como este, considerando-se a circunstância de que julgará um compatrício seu, já que não vos supondes de posse de todos os elementos para proferir sentença definitiva nesse processo insólito.'' página 55


Outra descrição de Jesus foi encontrada em "O Volume Archko" que contém documentos de tribunais oficiais dos dias de Jesus. No capítulo intitulado "A Entrevista de Gamaliel" está declarado relativo ao aparecimento de Jesus (Yeshua): "Eu lhe pedi que descrevesse esta pessoa para mim, de forma que pudesse reconhece-lo caso o encontrasse. Ele disse: 'Se você o encontrar [Yeshua] você o reconhecerá. Enquanto ele for nada mais que um homem, há algo sobre ele que o distingue de qualquer outro homem. Ele é a "cara da sua mãe", só não tem a face lisa e redonda. O seu cabelo é um pouco mais dourado que o seu, entretanto é mais queimado de sol do que qualquer outra coisa. Ele é alto, e os ombros são um pouco inclinados; o semblante é magro e de uma aparência morena, por causa da exposição ao sol. Os olhos são grandes e suavemente azuis, e bastante lerdos e concentrados....'. Este judeu [Nazareno] está convencido ser o messias do mundo. [...] esta é a mesma pessoa que nasceu da virgem em Belém há uns vinte e seis anos atrás..." - O Volume de Archko, traduzido pelos Drs. McIntosh e Twyman do Antiquário Lodge, em Genova, Itália, a partir dos manuscritos em Constantinopla e dos registros do Sumário do Senado levado do Vaticano em Roma (1896) 92-93.

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